Há pelo menos quatro anos, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) vem atuando para ampliar a cobertura vacinal no país e, assim, evitar a incidência de doenças que já poderiam estar erradicadas. Como a informação é o melhor remédio, elencamos as vacinas recomendadas para todas as idades.

A relação de vacinas para crianças e adolescentes pode ser encontrada no calendário do Ministério da Saúde, inclusive com indicações do período certo para cada imunização. Mas é no público adulto que reside a maior resistência à adesão. No caso do sarampo, por exemplo, estima-se que a cobertura seja de somente 5%. Veja abaixo a relação de vacinas indispensáveis e a dosagem adequada.

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): duas doses, com intervalo de um mês. Mulheres que planejam ter filhos e nunca contraíram a doença devem tomá-la até 30 dias antes de começar a tentar engravidar

Hepatite A: duas doses, com intervalo de seis meses

Hepatite B: três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda, e de cinco meses entre a segunda e a terceira

Dupla bacteriana do tipo adulto (difteria e tétano) - dT: Três doses com intervalo de dois meses

Influenza (gripe): dose anual

Febre amarela: Uma dose vale por toda a vida. Muitos países estrangeiros, porém, condicionam a entrada em seus territórios à apresentação de um certificado internacional de vacinação, com validade por dez anos

Herpes Zóster: uma dose. Licenciada no Brasil a partir dos 50 anos, ficando a critério médico sua recomendação a partir dessa idade.

HPV: três doses. Após a primeira, esperar intervalo de um a dois meses e tomar a terceira seis meses depois da primeira. São dois os tipos de HPV. A HPV4 é voltada a mulheres de nove a 45 anos, e homens de nove a 26. Já a HPV2 aplica-se somente a mulheres a partir dos nove anos.

"Com um pouco de disciplina e consciência, a saúde e a tão sonhada longevidade ficam ainda mais perto de todos nós. Fique atento, consulte seu médico e garanta sua saúde.