O diabetes já afeta mais de 425 milhões de pessoas em todo o mundo. A previsão é que, até 2045, o número chegue a 629 milhões. Estima-se que 14 milhões convivam com a doença no Brasil, mas metade dessa população desconhece ser portadora.

No entanto, a convivência com essa doença crônica não precisa representar um pesado sacrifício. O primeiro passo é corrigir a alimentação. O cardápio deve reduzir a proporção de carboidratos básicos e açucares simples, como os presentes em doces e massas. Por serem básicos, esses componentes são rapidamente absorvidos pelo organismo, podendo causar picos de glicose. Uma opção para quem não vive sem um docinho são os alimentos da linha sem açúcar.

Como em toda dieta, a prática de exercícios é uma exigência. A atividade física ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue e diminui a chance de ganho de peso. Mas atenção! Ela deve ser realizada com muita cautela para evitar a hipoglicemia e não é nada recomendável com índices glicêmicos elevados.

O tratamento mais difundido é a utilização da insulina. Mas como aliar esse cuidado com a saúde ao medo que tantas pessoas sentem de injeção? Hoje em dia já existem canetas específicas que, por terem agulhas menores e materiais mais maleáveis, como o silicone, diminuem o incômodo da tão temida picadinha.

Além disso, é preciso maneirar na bebida alcoólica. Quando o fígado se concentra em desativar os efeitos do álcool ingerido, ele não controla mais com tanta precisão a quantidade de açúcar presente no sangue, o que pode causar hipoglicemia. Além disso, bebidas fermentadas como a cerveja são feita à base de carboidratos, possuindo, assim, um alto índice glicêmico.

Devido ao diabetes, as células da córnea do portador podem perder aderência, o que possibilita à incidência de diversas infecções. Além disso, a circulação ocular também é afetada, podendo gerar a retinopatia diabética, que em casos graves, pode levar à cegueira. Por isso, sempre visite o oftalmologista.

Falando em circulação, outra parte do corpo humano muito afetada pelo diabetes são os pés. Sempre procure um podólogo, utilize meias sem costura e mantenha suas unhas bem aparadas para evitar cortes.

E, para completar, lembre-se que todo diagnóstico em fase inicial facilita o controle da doença. Então siga esses passos, visite seu médico e viva bem com o diabetes!