Não há quem resista a um adoçante como alternativa para emagrecer e manter a boa forma. Mas nada de abusos, pois estudos apontam que essa substância pode ser fonte de inúmeros malefícios. Leia mais.

Segundo pesquisadores da Universidade de Sidney, o cérebro contém uma rede de neurônios que mensura o equilíbrio entre doçura e ingestão calórica. Se essa balança estiver desigual, com muito sabor artificial e poucas calorias, ele estimula excessos na alimentação. Resultado: ganho de peso. Os adoçantes também contribuem para a hiperatividade, a insônia e agravam a qualidade do sono.

Mas o melhor remédio, como sempre, é a informação. Confira cinco sugestões básicas para garantir uma vida sempre doce, mas sem deixar a saúde azedar.

Boa alimentação

O adoçante só auxiliará na perda de peso se estiver combinado com uma alimentação balanceada. Restrinja gorduras, consuma porções de frutas, verduras e legumes pelo menos três vezes ao dia e fracione as refeições.

Moderação

Os adoçantes têm limites de consumo diário recomendados, seguindo rígidos critérios legais. Esse número é estipulado por um grupo de peritos que estabelece a ingestão diária aceitável (IDA), expressa em miligrama por quilo de peso corpóreo (mg/kg p.c.).

Restrições

Pessoas intolerantes à lactose devem evitar a versão em pó, pois a substância aparece em sua composição.

Em produtos industrializados

Adoçantes em produtos industrializados não asseguram que o alimento é mais saudável ou a redução de calorias. Isto porque alguns produtos aumentam a quantidade de gordura na formulação, como os chocolates dietéticos. Leia sempre os rótulos dos produtos com a máxima atenção.


Siga seu perfil

Conheça diversos tipos de adoçantes para cada perfil.

• Acessulfame K: Pode adoçar 200 vezes mais que a sacarose (açúcar) e, por conter potássio, é nociva para quem sofre de problemas renais. Ingestão diária aceitável de 15 mg/kg.

• Aspartame: Pode adoçar 200 vezes mais que o açúcar. Não pode ser submetido a altas temperaturas e é contraindicado para pessoas com fenilcetonúria. Ingestão diária aceitável de 40 mg/kg.

• Ciclamato: Pode adoçar 40 vezes mais que o açúcar. Tem sódio na composição, o que o torna uma bomba para hipertensos. Ingestão diária aceitável de 11 mg/kg.

• Sacarina: Pode adoçar 300 vezes mais que o açúcar. Esse adoçante não é metabolizado pelo organismo, ou seja, é eliminado sem nenhuma alteração. Ingestão diária aceitável de 5 mg/kg.

• Estevisídeo (estévia): Pode adoçar 300 vezes mais que o açúcar. Produto natural com ingestão diária aceitável de 5,5 mg/kg.

• Sucralose: Pode adoçar 600 vezes mais que o açúcar. Feito a partir de molécula do açúcar de cana modificado em laboratório. Ingestão diária aceitável de 15 mg/kg.

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